CartaExpressa
Ciro: Será que o Brasil precisa de mais quatro anos de lulopetismo?
Em entrevista, o presidenciável classificou o possível adversário Fernando Haddad como candidato fake
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta segunda-feira 8 que o PT é o adversário preferido do presidente Jair Bolsonaro no segundo turno em 2022.
“Meu foco é tirar o Bolsonaro e construir o futuro do Brasil. Agora, se conseguíssemos tirar o Bolsonaro do segundo turno, seria ótimo, pois discutiríamos uma volta ao passado do lulopetismo ou um futuro diferente, com uma experiência nova”, afirmou.
No entanto, para Ciro, “todas as evidências indicam que o Bolsonaro gostaria de enfrentar o lulopetismo, porque acha que é a força mais fácil de derrotar. E me parece que ele tem razão”.
Na conversa, Ciro respondeu o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad que, na semana passada, colocou o pedetista no mesmo bloco de João Doria, Henrique Mandetta, Sergio Moro e Luciano Huck.
“Não pode o principal partido da oposição brasileira chamar para unidade e lançar um candidato fake, que sai falando besteira na rua”, afirmou.
Ciro ainda comentou a ida a Paris no segundo turno das eleições de 2018. “Eles que não contem comigo para esse circo”.
Governo Bolsonaro
Para Ciro, o governo Bolsonaro tem tido sucesso em “comprar as instituições”.
“Tem funcionado para eles. Qual a explicação para a 5a turma do Superior Tribunal de Justiça anular evidências documentadas de que o Flávio Bolsonaro é um ladrão?”, questionou.
“Bolsonaro está produzindo tentáculos de corrupção nas instituições brasileiras”, acrescentou.
Relacionadas
CartaExpressa
Em meio à greve de servidores federais, Lula participa de ato do 1º de Maio em SP
Por André LucenaCartaExpressa
Sobe para dez o número de mortos pelas chuvas no RS
Por André LucenaCartaExpressa
Comandante do Exército prepara viagem à China
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF envia à Justiça Eleitoral investigação contra Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.