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Cid depõe mais uma vez e confirma que Bolsonaro queria reaver pacote de joias sauditas

O tenente-coronel depôs à CGU na condição de testemunha, não de investigado, e repetiu o que havia afirmado à PF

Jair Bolsonaro e Mauro Cid. Foto: Secom
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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), prestou um novo depoimento nesta quinta-feira 1º sobre o caso das joias sauditas, desta vez à Controladoria-Geral da União.

Cid depôs na condição de testemunha, não de investigado, e repetiu o que havia afirmado à Polícia Federal: que Bolsonaro, em dezembro de 2022, informou sobre a existência de um presente retido pela Receita Federal e solicitou que ele checasse a possibilidade de regularizar os itens. Os detalhes da oitiva foram divulgados pela TV Globo.

Na sequência, o militar afirmou ter acionado o então secretário da Receita, Júlio César Vieira Gomes, que confirmou a retenção do pacote e declarou já haver um pedido para liberar os objetos, em nome do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Mauro Cid relatou, então, ter sido orientado por Gomes sobre como deveria proceder para solicitar à Receita a retirada dos presentes. A maior parte das conversas ocorreu por WhatsApp, segundo ele.

O tenente-coronel está preso desde o início de maio, acusado de participar de um esquema de falsificação de dados de cartões de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. Ele é suspeito de organizar e operar as alterações, a incluírem os cartões de Bolsonaro e de sua filha Laura.

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