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Chance de Alckmin ser vice de Lula subiu de 99% para 99,9%, diz Márcio França
‘Se não houver um movimento com Lula, o Bolsonaro será o presidente’, alertou o pessebista
O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) garantiu nesta segunda-feira 7 que a chance de Geraldo Alckmin ser vice de Lula (PT) nas eleições de outubro subiu de 99% para 99,9% nas últimas semanas.
“Eu diria que esse 99% seu já está em 99,9%”, respondeu França ao ser questionado sobre a chapa durante uma entrevista ao canal de TV GloboNews. A afirmação é uma referência a declaração de França dada em dezembro de 2021, quando já garantia que a aliança entre Lula e Alckmin estaria ‘99% definida’.
“Mas sempre pode acontecer alguma coisa. Essas coisas que você ouve falar… de repente um partido, esse outro partido exige a vice, pode compor”, ponderou França em seguida.
O ex-governador ainda avaliou que Alckmin tende mesmo a fechar com o PSB para compor a chapa ‘99,9% certa’ com o ex-presidente Lula. A legenda disputa com o Solidariedade a filiação do ex-governador.
“A questão partidária, tenho a impressão de que ele virá para o PSB. O Alckmin não é um homem de movimentos bruscos: já foi para ele um movimento muito brusco, muito difícil, fazer um movimento desses. Foi realmente porque ele percebeu que, se não houver um movimento com Lula, o Bolsonaro será o presidente: ou alguém tem dúvida disso?”, avaliou o político.
A declaração de França confirma a afirmação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), feita pouco mais cedo na segunda-feira 7. O parlamentar, que integra a coordenação de campanha de Lula e articula uma aliança entre PT e Rede, garantiu ao jornal O Estado de S. Paulo que a chapa entre o ex-tucano e o ex-presidente estaria ‘praticamente resolvida’.
“Eu acho que a candidatura do governador Alckmin como vice é algo praticamente resolvido. Não há debate alternativo”, destacou o senador.
Apesar da avaliação dos aliados, a composição com Alckmin não é consenso no PT, mas Lula defende a proposta. O ex-tucano também sinaliza positivamente para a aproximação. Uma definição, de acordo com o próprio ex-presidente, depende de dois fatores: a confirmação de sua candidatura pelo PT e a escolha do partido por parte de Alckmin.
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