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Bolsonaristas espalham fake news de que Erika Hilton será ministra de Lula; deputada desmente

As mensagens tem objetivo de impedir ‘vitória iminente’ do ex-presidente neste segundo turno, disse a parlamentar

Bolsonaristas espalham fake news de que Erika Hilton será ministra de Lula; deputada desmente
Bolsonaristas espalham fake news de que Erika Hilton será ministra de Lula; deputada desmente
Erika Hilton, durante sessão de homenagem ao Dia Internacional do Orgulho LGBTI+ no parlamento da capital paulista. Foto: Afonso Braga/Câmara Municipal de São Paulo
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A recém-eleita deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) se tornou alvo de uma nova fake news compartilhada em grupos bolsonaristas nesta sexta-feira 7.

A mensagem que vem sendo compartilhada em grupos de apoiadores do atual presidente diz que a primeira deputada trans eleita por São Paulo será ministra caso Lula (PT) seja eleito. Pelas redes sociais, Erika desmente:

“Começou a baixaria: bolsonaristas estão espalhando em grupos de Whatsapp que eu serei Ministra de Lula. NÃO encaminhem essas mensagens. Pra ninguém. Nem pra amigos”, alerta a deputada nos seus perfis.

“Não é sobre meu mérito. É sobre uma máquina de ódio e mentiras que quer impedir a vitória iminente de Lula”, esclarece ela logo em seguida.

Nos grupos, a mensagem que circula tem tons conservadores e segue a linha do que diz Bolsonaro em seus discursos ao alardear supostas composições de ministérios em um eventual governo Lula. O ex-capitão tem dito, sem provas, de que pastas e estatais já estariam aparelhadas pelo PT em troca de apoio.

A nova fake news vem na esteira de outras mentiras divulgadas sobre o petista. Nas mais recentes delas, publicações tentavam associar Lula ao satanismo. Em outra, uma suposta ameaça de greve de caminhoneiros em caso de vitória do petista também circulou em grupos bolsonaristas. Há ainda as publicações que insistem na falsa tese de que Lula irá fechar igrejas se for eleito para o terceiro mandato. Em todos os casos, a campanha petista recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral para tentar barrar a circulação da notícia falsa.

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