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Argentina terá greve geral em janeiro

Maior central sindical do país iniciou a convocação para o ato contra os recentes anúncios de Javier Milei

Protestos contra Milei se acumulam na Argentina. Foto: Luis ROBAYO / AFP
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O maior grupo sindical argentino iniciou, nesta sexta-feira 29, a convocação para uma greve geral contra as medidas anunciadas pelo presidente Javier Milei. A paralisação está agendada para o dia 24 de janeiro e terá um grande protesto em frente ao Congresso Nacional.

A pauta da Confederação Geral do Trabalho (CGT) é uma manifestação contra o pacote de medidas econômicas anunciado por Milei. As medidas desregulam a economia local com projetos que revogam a lei do aluguel e retiram a proteções aos trabalhadores. A CGT também irá cruzar os braços contra a demissão de 7 mil servidores públicos e contra a privatização das empresas públicas.

Milei pretende, ainda, governar sem a necessidade de aprovação legislativa ante uma situação de emergência pública. Se aprovado, o conjunto de leis dará ‘superpoderes’ ao ultradireitista, que pretende levar o país em ‘situação de emergência’ até o fim do seu mandato. Os textos apontam ainda mudanças no sistema eleitoral e endurecem regras para protestos no País.

Em comunicado, a central sindical também informou estar em contato com outras entidades que representam trabalhadores e movimentos sociais na Argentina com o objetivo de ampliar o volume da greve geral convocada para janeiro.

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