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Após negociação com Haddad, Senado adiará votação da PEC que turbina os salários de juízes e promotores

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou à CNN que a Casa não deve discutir a proposta nesta semana

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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Após negociações envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) e o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou o adiamento da votação da PEC do Quinquênio, nesta segunda-feira 22. 

“Está pautada, mas vai cumprir o prazo de discussão. Não será votada nesta semana”, afirmou Pacheco à CNN. 

A proposta, que garante um reajuste salarial de 5% a cada cinco anos de serviço para integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, foi aprovada na última quarta-feira 17, pela Comissão de Constituição e Justiça, e seria votada em plenário nesta semana.

Entre outros motivos, o adiamento se dá pelo contexto de greve dos servidores federais. Uma possível aprovação de reajuste ao Judiciário poderia gerar uma tensão ainda maior na relação entre o governo e os profissionais. 

Além disso, os parlamentares governistas argumentam que a proposta pode gerar um efeito cascata, impactando todas as carreiras do Judiciário, principalmente se chegar a estados e municípios.

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