Cartas Capitais

A AMAZÔNIA É DO CRIME

Toda essa trama me faz lembrar a canção “Passaredo”, de Chico Buarque: Some, rolinha/ Anda, andorinha/ Te esconde, bem-te-vi/ Voa, bicudo/ Voa, sanhaço/ Vai, juriti/ Bico calado/ Muito cuidado/ Que o homem vem aí. Anda, voa. Bolsonaro vem aí. Desmatamento, caça e garimpo ilegal tornaram-se negócio lucrativo, frente ao desmonte dos órgãos de fiscalização do meio ambiente e decretos que incentivam o crime contra indígenas e ativistas ambientais.
Paulo Sérgio Cordeiro Santos
(Enviado via carta)

A caracterização de ausência do Estado é inadequada. A situação é mais grave, uma vez que as instituições deste que facilitam a estruturação de um consórcio criminoso entre madeireiros, grileiros, garimpeiros e outros criminosos.
Paulo D’Avila
(Enviado via carta)

DEDOS DA MORTE

O indigenista Bruno Pereira foi executado. Esse é o recado que milicianos dão como aviso aos que se opõe a eles. Muita força para todos os ambientalistas e ativistas dos direitos humanos. São cada vez mais ­importantes para o mundo.
Silvia Bandeira
(Enviado via Facebook)

AMAZÔNIA ABANDONADA

O abandono é premeditado, a fim de facilitar as ações das ­milícias da grilagem, do crime ambiental e do garimpo ilegal.
Tibério Bassi
(Enviado via Facebook)

VAI TER GOLPE?

Golpe daria muito trabalho, algo que o presidente foge, como o diabo da cruz.
Ed Soares
(Enviado via Facebook)

Se vocês tivessem duas opções, tentar um golpe ou ser preso, o que escolheriam? Bolsonaro sabe que, se perder a eleição, tem cela reservada.
Marcos Ruas
(Enviado via Facebook)

VIVA O DIREITO

Excelente e oportuno o artigo de Lenio Streck, Fabiano Silva dos ­Santos e Marco Aurélio de Carvalho. ­Curiosa é a presunção do leguleio curitibano Sergio Moro, a posar de “herói nacional”. Com tantas indignidades e reinterpretações abusivas das leis, colocá-lo ao lado de Tiradentes é rebaixar nossa história ao lamaçal de imoralidades deste governo.
Elisabete Ribeiro Gonçalves
(Enviado via carta)

VAI SER NO PRIMEIRO TURNO?

O que aprendi com pesquisas eleitorais? Elas não vencem eleições. Se a mídia começa a dar muita atenção a elas, é mais um motivo para a militância estar atenta: o voto na ­urna é o que interessa. Então, vamos continuar a virar votos.
Libia Busquet
(Enviado via Facebook)

ERRATA I

Na reportagem “A Amazônia é do crime”, publicada na edição 1213 de ­CartaCapital, grafamos incorretamente o sobrenome da pesquisadora Bárbara Arisi, antropóloga e professora da Vrije Universiteit Amsterdam, na Holanda. Ao invés de Arisi, colocamos Irisi. Pedimos desculpas pelo equívoco.

ERRATA II

Ao contrário do informado na reportagem “O Brizola é coisa nossa”, publicada na última edição de CartaCapital, ­Brizola Neto, ex-ministro de Dilma Rousseff, não é primo de Leonel Brizola, e sim irmão. Carlos “Brizola Neto” e Leonel são filhos do José Vicente Goulart Brizola.

PUBLICADO NA EDIÇÃO Nº 1214 DE CARTACAPITAL, EM 29 DE JUNHO DE 2022.

Este texto aparece na edição impressa de CartaCapital sob o título “Cartas Capitais”