Mundo

‘A extrema direita neonazista venceu na Argentina’, diz Maduro sobre Milei

Maduro foi o líder latino-americano com as críticas mais duras a Milei

‘A extrema direita neonazista venceu na Argentina’, diz Maduro sobre Milei
‘A extrema direita neonazista venceu na Argentina’, diz Maduro sobre Milei
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Yuri Cortez/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, qualificou, nesta segunda-feira 20, de “neonazista” o ultraliberal Javier Milei, um dia depois de sua vitória nas eleições presidenciais na Argentina.

“A extrema direita neonazista venceu na Argentina (…) Aos argentinos e às argentinas, dizemos: vocês elegeram, mas nós não vamos nos calar porque a chegada de um extremista de direita com um projeto colonial é uma ameaça tremenda”, disse Maduro em seu programa na TV estatal.

Maduro foi o líder latino-americano com as críticas mais duras a Milei. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se limitou a lamentar a vitória da extrema-direita. Lula, por outro lado, não citou o político e apenas desejou sorte ao novo governo.

Mercosul passa a ter predomínio da direita

A vitória de Milei faz com que o Mercosul passe a ter um predomínio de líderes de direita. Até aqui, o cenário era de equilíbrio.

A partir de 10 dezembro, quando Milei tomará posse e substituirá o peronista Alberto Fernández, três dos quatro países do bloco terão presidentes de direita:

  • Argentina: Javier Milei;
  • Paraguai: Santiago Peña; e
  • Uruguai: Luis Lacalle Pou.

A Venezuela, governada pelo presidente socialista Nicolás Maduro, está suspensa do Mercosul desde 2017.

(Com informações da AFP).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo