CartaExpressa
Lula indica advogada negra para o cargo de ministra substituta do TSE
Edilene Lobo tem ligação com o PT de Minas Gerais


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, confirmou nesta terça-feira 27 que o presidente Lula nomeou a advogada Edilene Lobo para o cargo de ministra substituta da Corte. O anúncio foi feito durante a sessão plenária desta noite.
O nome de Edilene estava na lista enviada pelo Supremo Tribunal Federal ao petista. Ela é negra e tem ligação com o PT de Minas Gerais. Com a indicação, caberá ao TSE marcar a data da posse.
A lista também era formada pelas advogadas Daniela Borges, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia, e Marilda Silveira, que atua na área eleitoral em Brasília.
Segundo a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os advogados que compõem o tribunal. O TSE é formado por sete ministros: três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça e dois advogados com notório saber jurídico, além dos respectivos substitutos.
(Com informações da Agência Brasil)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Relator no TSE sugere providências contra Bolsonaro na esfera penal e no TCU
Por Victor Ohana
Leia o voto que abre caminho para o TSE declarar Bolsonaro inelegível
Por CartaCapital
Relator no TSE vota para tornar Bolsonaro inelegível por 8 anos
Por CartaCapital