Justiça

Ministério Público de São Paulo deflagra megaoperação contra PCC e Comando Vermelho

Há mais de 450 mandados de prisão e busca e apreensão. A investigação pode resultar em novas operações

O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, esclareceu que a operação pode apoiar a elucidar crinmes. Créditos: MPSP
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O Ministério Público de São Paulo iniciou, nesta quarta-feira 10, uma megaoperação em 13 estados contra o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho. Até o início da tarde, quatro líderes das facções criminosas foram presos.

As ação também apreendeu drogas, celulares, documentos, computadores, dinheiro e armas. São, ao todo, 228 mandados de prisão e 223 de busca e apreensão.

As buscam partem de dados coletados pelo Ministério Público e compartilhados com Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de diversas unidades da federação.

“Uma grande operação nacional se fazia necessária usando dados de inteligência para levantar os nomes de líderes desses grupos criminosos”, disse em coletiva de imprensa o procurador-geral de Justiça paulista, Mario Sarrubbo, atual presidente do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado.

Sarrubbo explicou que o cumprimento dos mandados pode levar à elucidação de crimes de tráfico de drogas e até de homicídios, em virtude da apreensão de armamentos, incluindo pistolas semiautomáticas. “E temos acordos para troca de informações para que nomes de criminosos brasileiros sejam incluídos em listas internacionais do Cone Sul e dos Estados Unidos.”

Ele acrescentou que os dados compartilhados pelo grupo têm o potencial de levar à deflagração de outras operações no País.

O GNCOC conta com o apoio de mais de mil agentes de segurança das polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal. Também atuam 43 promotores de Justiça e 40 servidores ligados ao Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado de Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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