Sociedade
Polícia pede a prisão de suspeito de espancar e matar um homem no Guarujá
Os agentes descartam que a morte de Osil Vicente Guedes tenha relação com a divulgação de fake news
A Polícia Civil de São Paulo pediu à Justiça a prisão temporária de um suspeito de agredir Osil Vicente Guedes, que morreu no domingo 7 depois de ser brutalmente espancado. O caso ocorreu em Guarujá (SP).
O suspeito se apresentou espontaneamente ao 2º Distrito Policial do Guarujá e foi indiciado. A polícia também identificou outros dois envolvidos no caso.
Segundo a corporação, o crime não teve relação com a divulgação de fake news sobre o homem. No início, circulou a versão de que Osil teria sido agredido após uma falsa acusação de que teria roubado uma moto. A polícia, no entanto, descarta a ligação. O homem pilotava uma moto emprestada no momento em que foi cercado pelos autores do crime.
Pelo menos três homens espancaram a vítima com pedaços de madeira, segundo vídeos que circularam nas redes sociais. Osil ficou internado em estado grave no Hospital Santo Amaro e não resistiu aos ferimentos.
Na segunda-feira 8, o caso ganhou novas informações. Segundo áudios obtidos pelo jornal O Globo, Osil Vicente Guedes já havia sido espancado no dia anterior à morte e um novo ataque teria sido encomendado, segundo relatos, a mando de uma ex-namorada.
Vanessa Regina Benedito Almeida prestou depoimento à polícia na terça-feira 9 e, de acordo com informações do G1, narrou que Osil “estava transtornado com o fim do relacionamento” e que, antes do espancamento, teria tentado invadir o local onde ela mora, o que fez com que ela acionasse a polícia.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.