Economia

IBGE: Desemprego recua, mas atinge quase 10 milhões de brasileiros

Apesar do recorde de pessoas ocupadas, o rendimento real habitual dos trabalhadores caiu 2,9% em um ano

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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A taxa de desocupação no Brasil caiu para 9,1% no trimestre encerrado em julho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas nesta quarta-feira 31. O recuo, em 12 meses, foi de 4,6 pontos percentuais. Ao todo são 9,9 milhões de pessoas desempregadas no País, o menor nível desde janeiro de 2016.

A taxa de subutilização também apresentou queda de 7 pontos no ano, e agora atinge 24 milhões de pessoas. Fazem parte do grupo aqueles que trabalham menos horas do que gostariam. 

Apesar do recorde de pessoas ocupadas desde o início da série em 2012, o rendimento real habitual dos trabalhadores caiu 2,9% em um ano. Isso significa que os brasileiros têm recebido salários menores, situação agravada pela alta da inflação.

O número de empregos sem carteira assinada no setor privado foi o maior já registrado pelo instituto. Ao todo, são 13,1 milhões de trabalhadores nesta condição, um crescimento de 4,8% no trimestre. 

Os dados apontam que no ano 2,2 milhões de pessoas possuem empregos em desacordo com a legislação trabalhista. A informalidade também apresentou um leve recuo em 12 meses, representando agora 39,8% da população ocupada. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões.

Entre os setores que mais abriram postos de trabalho estão o comércio, a reparação de veículos, a Administração pública, educação e seguridade social. 

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