Mundo

China já vacinou milhares com fórmulas experimentais, diz jornal

Fórmulas da Sinopharm e da Sinovac foram aplicadas sem eficácia comprovada na terceira fase de testes

China já vacinou milhares com fórmulas experimentais, diz jornal
China já vacinou milhares com fórmulas experimentais, diz jornal
Laboratório de teste da vacina da Sinovac, na China. Foto: NICOLAS ASFOURI/AFP
Apoie Siga-nos no

A China aplicou fórmulas experimentais de vacina contra o coronavírus em centenas de milhares de pessoas, segundo diz o jornal estadunidense The Wall Street Journal.

De acordo com o veículo, uma subsidiária da estatal Sinopharm, chamada China National Biotec Group Co., fez a aplicação com duas vacinas candidatas. As condições de uso emergencial foram aprovadas em julho por Pequim, conforme informa o jornal.

Já a Sinovac Biontech, separadamente, já aplicou a fórmula em três mil pessoas. Os testes também são realizados no Brasil, desde julho, em parceria com o Instituto Butantan de São Paulo.

As três vacinas, da Sinopharm e da Sinovac, ainda se encontram no terceiro estágio dos ensaios clínicos, o último e mais importante.

A aplicação de fórmulas que ainda não tiveram a eficácia comprovada contra o coronavírus é criticada por especialistas brasileiros. O receio é de que efeitos colaterais se manifestem entre aqueles que receberam a substância.

Os testes da Universidade Oxford foram suspensos após um voluntário ficar doente. No dia seguinte, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a vacina contra a Covid-19 não estará disponível antes de 2022, sob uma perspectiva otimista.

No mundo, existem pelo menos 179 vacinas experimentais contra o coronavírus, e 34 delas já estão sendo testadas em humanos, segundo o registro da OMS.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo