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A frente grevista do Asprom encaminhou à reportagem de CartaCapital vídeos que denunciam a falta de estrutura nas unidades escolares. Em um deles, integrantes do sindicato mostram um tapete sanitizante seco na entrada da Escola Estadual Jairo da Silva Rocha. Em outra denúncia, o sindicato aponta […]
A frente grevista do Asprom encaminhou à reportagem de CartaCapital vídeos que denunciam a falta de estrutura nas unidades escolares. Em um deles, integrantes do sindicato mostram um tapete sanitizante seco na entrada da Escola Estadual Jairo da Silva Rocha. Em outra denúncia, o sindicato aponta a falta de tapetes na Escola Estadual Marcio Nery e a permanência de janelas fechadas nas salas de aula durante as atividades com os estudantes. Eles ainda questionam o fato de estarem sendo impedidos pelos gestores escolares de entrar nas unidades, caso registrado na Escola Estadual Professor Antônio Miguel Sales Lopes.
Imagens compartilhadas com a reportagem também mostram estudantes próximos no interior das salas de aula, contrariando a recomendação da própria secretaria de educação de manter espaçamento de, no mínimo, um metro entre as carteiras.
Créditos: divulgação
Além das medidas de distanciamento e redução do número de alunos por meio de rodízios, o manual de protocolo de saúde da rede estadual considera que os ambientes escolares devem ser limpos no mínimo duas vezes por turno; os tapetes sanitários devem ser instalados na porta de entrada e saída das escolas. O documento também afirma que cada servidor/aluno deve receber a doação de duas máscaras de pano.
É mandatório que as escolas disponibilizem pias com água e/ou outro dispositivo para higienização correta das mãos, sabão, bem como toalha de papel para enxugá-las, e álcool gel a 70% em locais estratégicos. A manutenção dos ambientes ventilados também consta no documento. Outro ponto destaca a necessidade de verificação da temperatura dos alunos, educadores e servidores, sempre que necessário. Pessoas com temperatura acima de 37,8º não devem ficar na escola.
Uma publicação na página da Seduc-AM no Facebook diz que uma aluna media a temperatura dos demais estudantes na Escola Estadual Sólon de Lucena. A medida foi interpretada pelos entrevistados como uma forma do estado “terceirizar a responsabilidade do combate ao coronavírus”. O post foi apagado da página da secretaria.
Estudante mede temperatura em escola de Manaus. Créditos: divulgação
À reportagem de Carta Capital, a Seduc-AM afirma que todas as escolas que retornaram às atividades contam com dispensadores de álcool, pias, tapetes e demais aparatos indicados no protocolo dos órgãos de Saúde. Questionados sobre a falta de papel higiênico nas escolas, a pasta garantiu que as unidades também contam com material de higiene para docentes e discentes.
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