Sociedade
Um cientista e seu Frankenstein
Após deixar o Google, o pai da Inteligência Artificial manifesta seu medo diante de máquinas que se revelam aprendizes melhores que os humanos
No início do mês, um eminente cientista britânico lançou uma granada no agitado formigueiro de pesquisadores e corporações obcecados pela Inteligência Artificial, ou IA, tecnologia também conhecida como aprendizado de máquina.
O cientista era Geoffrey Hinton, e a bomba foi a notícia de que ele estava deixando o Google – onde trabalhara nos últimos dez anos – porque queria ter liberdade para expressar seus medos sobre os rumos da tecnologia que ajudou a criar.
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