Justiça
Ação de gamer por conta banida no Free Fire chega ao STJ
O usuário foi excluído por trapacear no jogo online


A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça confirmou a decisão que excluiu a conta de um usuário do jogo online Free Fire. Ele foi acusado de adotar práticas proibidas pelos termos de uso do game.
O colegiado concluiu que uma eventual mudança nas decisões de instâncias inferiores exigiria o reexame de provas, o que não é possível a partir de um recurso especial.
O usuário acionou o Google e a Garena, administradora do jogo, após a exclusão de sua conta por ter utilizado um software com o objetivo de trapacear. Ele perdeu, porém, nas duas instâncias iniciais e decidiu apelar ao STJ.
Prevaleceu no julgamento o voto do ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, para quem não houve comportamento ilegal por parte da administradora.
A conduta da Garena, disse Cueva, foi “consistente em suspender permanentemente a conta de jogo de um usuário de seus serviços, em virtude da constatada prática de conduta expressamente vedada pelos termos de uso a que ele próprio aderiu”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Furto só é famélico se o alimento servir para consumo imediato, decide o STJ
Por CartaCapital
STJ permite quebra de sigilo bancário para cálculo de pensão
Por Agência Brasil
STJ nega ação popular contra Bolsonaro por ataques às urnas
Por CartaCapital