Política

Lula abre a Cúpula da Amazônia, marco na discussão sobre o clima e proteção da floresta

Evento reúne representantes dos países signatários do Tratado de Cooperação Amazônica: Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Equador, Peru, Suriname e Venezuela

Lula no discurso de abertura da Cúpula da Amazônia Foto: Reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu, nesta terça-feira 8, a Cúpula da Amazônia, em Belém. 

O evento, considerado como um marco na discussão sobre o clima, reúne representantes dos oito países signatários do Tratado de Cooperação Amazônica: Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Equador, Peru, Suriname e Venezuela. 

Na abertura do evento, Lula ressaltou os grandes propósitos da Cúpula. 

O primeiro é a discussão da nova visão de desenvolvimento sustentável e mais inclusivo para os moradores da região. 

Na visão do presidente, a proteção ambiental precisa estar alinhada com a criação de trabalho dignos para os moradores da região. Lula descartou, ainda, a necessidade do combate ao tráfico internacional, o fomento da tecnologia e inovação e o estímulo à economia local, além da valorização dos povos indígenas, comunidades locais e tradicionais e de seus conhecimentos ancestrais.

O segundo ponto trazido pelo petista no evento é a necessidade de fortalecer a posição dos países protetores de florestas na agenda global.

No discurso, Lula ressaltou que a história de defesa da Amazônia e da floresta será resumida em dois momentos: antes e depois da Cúpula. 

“Esse encontro é a coisa mais forte já feita em defesa da questão do clima”, disse Lula. 

A intenção do presidente brasileiro é que os países integrantes do bloco consigam sair da reunião com um plano unificado de proteção ambiental da América Latina. 

 “A ideia básica é a gente sair daqui preparado para, de forma unificada. [A ideia é que] todos os países que têm floresta tenham uma posição comum nos Emirados Árabes durante a COP28 e mudar a discussão”, completou.

A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, criado ainda em 1978, não se reunia há 14 anos. O bloco é o único no mundo formado com uma missão sócio-ambiental. 

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