Política

PoderData: Para 46% dos brasileiros, a vida ficará melhor nos próximos meses

Entre os que afirmam apoiar o governo Lula, o índice é de 75%

Foto: Agência Brasil emprego trabalho comércio desemprego (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Apoie Siga-nos no

O PoderData divulgou, nesta quinta-feira 2, uma pesquisa que revela que 46% dos brasileiros acreditam que a vida irá melhorar nos próximos seis meses. Em comparação à última pesquisa, realizada em dezembro, o índice subiu 2 pontos percentuais. Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais (para mais ou para menos), a taxa se manteve estável.

O levantamento mostrou, ainda, que o número dos acham que a vida ficará igual superou o de pessoas que acreditam que vai piorar. Na pesquisa anterior, 26% das pessoas achavam que a vida iria piorar, enquanto 20% acreditavam que ficaria igual. Agora, porém, 26% responderam que a vida ficará igual, enquanto 19% responderam que irá piorar.

A opção “não sabem” foi respondida por 9% das pessoas, revelando uma queda de 2 pontos percentuais.

Estratificação

Na pesquisa, a perspectiva para o futuro dos brasileiros foi medida, também, levando em consideração condições como idade, sexo, região e escolaridade. Em relação ao otimismo sobre o futuro, 46% dos homens e das mulheres se mostraram otimistas. Entretanto, 24% dos homens acham que a vida irá piorar, enquanto 15% das mulheres responderam essa alternativa. 

Em relação à idade, o otimismo foi mais visível entre os mais jovens. Das pessoas que têm entre 16 e 24 anos, 56% acham que a vida irá melhorar, enquanto apenas 2% acham que a vida ficará pior. 

Na pesquisa, o otimismo dos brasileiros varia de acordo com a região. A população do Nordeste, por exemplo, revelou-se a mais otimista: para 58% dos nordestinos, a vida irá melhorar, enquanto 11% responderam que a vida ficará pior. O Sudeste, por sua vez, ficou próximo à média nacional: 47% acham que a vida ficará melhor, enquanto 21% acham que a vida ficará pior.

Em termos de escolaridade, as pessoas com nível mais baixo de educação formal foram as mais otimistas. Entre aqueles que possuem o ensino fundamental, 50% se mostraram otimistas sobre o futuro, enquanto 14% acham que a vida irá piorar. Em relação aos que possuem nível superior, 39% acham que a vida irá melhorar, enquanto 34% acham que ela irá piorar. 

Por fim, a pesquisa também mostrou que a renda familiar segue sendo um fator importante no otimismo ou pessimismo das pessoas. Pela pesquisa, os brasileiros de renda mais baixa vem sendo mais otimistas do que os de renda alta. Entre aqueles que recebem até dois salários mínimos, por exemplo, 49% acham que a vida ficará melhor, enquanto 17% acham que a vida irá piorar. Dos que recebem entre dois e cinco salários mínimos, 42% acham que a vida ficará melhor, contra 22% que acham que a vida piorará. Em relação aos que recebem acima de cinco salários mínimos, 43% acreditam que a vida ficará melhor, ao passo que 22% acham que a vida ficará pior. 

Perspectiva de futuro em relação à aprovação do governo

A pesquisa buscou verificar o otimismo ou pessimismo dos brasileiros dentro dos grupos que apoiam ou desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre os que aprovam Lula, 75% afirmaram que a vida irá melhorar. A vida ficará igual para 20%, enquanto apenas 1% acha que a vida ficará pior. Entre os que desaprovam o atual governo, 47% acham que a vida ficará pior, 33% acham que a vida ficará igual, ao passo 10% acham que a vida ficará melhor. 

A pesquisa PoderData foi realizada entre 29 e 31 de janeiro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram ouvidas 2500 pessoas em 288 municípios do país.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo