Educação

Operação Escola Segura registra 368 prisões e apreensões desde abril

Há, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, 2.830 casos em investigação

Policiais em ação após um ataque ao colégio Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Foto: Henrique Campinha/AFP
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, atualizou, nesta quinta-feira 22, os dados da Operação Escola Segura. Desde 6 de abril, foram realizadas 368 prisões e, no caso de menores de idade, apreensões.

A Operação Escola Segura atua com ações preventivas e repressivas 24 horas por dia. O ministro Flávio Dino enfatiza que as ações não têm data para acabar. “A Operação Escola Segura continua. Temos eventos desafiadores, eventos tristes, tragédias. Por isso, infelizmente, nós lamentamos e nos solidarizamos profundamente”.

O balanço da Operação Escola Segura, divulgado nesta quinta-feira, registra:

  • 3.396 boletins de ocorrências relacionadas à violência nas escolas de todo o Brasil;
  • 1.595 adolescentes e suspeitos foram conduzidos a delegacias para serem ouvidos pelas polícias estaduais;
  • 2.830 casos estão sendo investigados;
  • 368 buscas e apreensões pelos agentes do Estado de objetos que podem auxiliar em investigações.

Os policiais integrantes da operação solicitaram às plataformas digitais a preservação e a retirada de 901 conteúdos de incitação à violência no ambiente escolar. Também foram feitas 384 solicitações de dados cadastrais em plataformas de redes sociais.

Com a intenção de juntar esforços para prevenir e reprimir ataques às escolas, o MJSP mantém o fluxo continuo de envio de informações às polícias estaduais. Em abril, foram 48 notificações às secretarias estaduais de segurança pública. Em maio, 19. E 12 envios de dados, no mês corrente.

Ataque em escola do Paraná

Sobre o ataque desta terça-feira, em que um atirador matou dois jovens no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, Dino diz que o governo federal está colaborando para ampliar as investigações.

“Trabalhamos desde o início em parceria com a Polícia do Paraná. Ajudamos na prestação de informações que foram colhidas juntos às plataformas [digitais] para identificar o engendramento para além do indivíduo, autor direto dos disparos. Mostrando, assim que havia um envolvimento de outras pessoas”.

O ministro informou que, nesta sexta-feira 23, o Ministério realizará uma reunião nacional com representantes dos segmentos de inteligência das polícias estaduais para incrementar a Operação Escola Segura e contribuir para elucidar os crimes.

(Com informações de Agência Brasil)

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