Sociedade
Coronel responsável pelo Massacre de Eldorado de Carajás é preso
Mário Colares Pantoja se apresentou à polícia no início da tarde da segunda-feira 7, após o Tribunal de Justiça do Pará expedir mandados de prisão contra ele e o major José Maria Pereira de Oliveira
Por Luciana Lima e Daniella Jinkings*
O coronel da Polícia Militar Mário Colares Pantoja se apresentou à polícia no início da tarde desta segunda-feira 7, após o Tribunal de Justiça do Pará expedir mandados de prisão contra ele e o major José Maria Pereira de Oliveira.
Os dois foram responsabilizados na Justiça por comandarem a ação da Polícia Militar que causou a morte de 21 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no episódio conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996.
Dezenove sem-terra morreram no local e dois, a caminho do hospital. As mortes ocorreram durante o confronto com a polícia no km 96 da Rodovia PA-150, na chamada Curva do S.
A ação contou com a participação de mais de 150 policiais militares. Desde o massacre, o coronel e o major respondiam pelo processo em liberdade devido aos vários recursos apresentados por seus advogados contestando a sentença que os condenou. Na decisão, Pantoja foi condenado a 228 anos de prisão e o major Oliveira a 158 anos e quatro meses em regime fechado.
O massacre motivou a criação da Jornada Nacional da Luta por Reforma Agrária, uma mobilização que ocorre todos os anos no mês de abril, também conhecida como Abril Vermelho.
*Matéria publicada originalmente na Agência Brasil
Por Luciana Lima e Daniella Jinkings*
O coronel da Polícia Militar Mário Colares Pantoja se apresentou à polícia no início da tarde desta segunda-feira 7, após o Tribunal de Justiça do Pará expedir mandados de prisão contra ele e o major José Maria Pereira de Oliveira.
Os dois foram responsabilizados na Justiça por comandarem a ação da Polícia Militar que causou a morte de 21 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no episódio conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996.
Dezenove sem-terra morreram no local e dois, a caminho do hospital. As mortes ocorreram durante o confronto com a polícia no km 96 da Rodovia PA-150, na chamada Curva do S.
A ação contou com a participação de mais de 150 policiais militares. Desde o massacre, o coronel e o major respondiam pelo processo em liberdade devido aos vários recursos apresentados por seus advogados contestando a sentença que os condenou. Na decisão, Pantoja foi condenado a 228 anos de prisão e o major Oliveira a 158 anos e quatro meses em regime fechado.
O massacre motivou a criação da Jornada Nacional da Luta por Reforma Agrária, uma mobilização que ocorre todos os anos no mês de abril, também conhecida como Abril Vermelho.
*Matéria publicada originalmente na Agência Brasil
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