Sociedade

Isolamento social amplo perde apoio entre brasileiros, mostra Datafolha

Com queda de 8 pontos, 46% são a favor de volta ao trabalho de pessoas fora do grupo de risco

São Paulo na quarentena (Foto: Carlos Amoroso/FotosPublicas)
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O isolamento social para conter o coronavírus perdeu apoio de uma parcela significativa da sociedade. Segundo divulgou o Datafolha nesta quarta-feira 29,  a proporção de brasileiros que defendem que as pessoas fora do grupo de risco deveriam sair para trabalhar passou de 37%, no início de abril, para 41% em 17 de abril e agora para 46%.

Já os que apoiam o isolamento amplo, inclusive de quem está fora dos grupos de risco, passaram de 60% no início de abril para 56% no dia 17 e, agora, para 52%.

 

Segundo o instituto, com a margem de erro de três pontos percentuais, houve um empate técnico entre as pessoas que apoiam o isolamento total e aquelas que defendem um afastamento parcial, apenas do grupo de risco.

Essa é a medida defendida pelo presidente Jair Bolsonaro. Desde o início da pandemia, o capitão vem travando uma disputa com os governadores para que o Brasil não pare. Ele chegou a entrar em conflito com seu ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que foi demitido do cargo por defender o isolamento.

Por isso, o apoio à volta ao trabalho de quem não está em grupo de risco é consideravelmente maior entre os que avaliam o governo Bolsonaro como ótimo/bom (67%) do que entre quem o considera ruim/péssimo (26%).

O Ministério da Saúde atualizou os números referentes ao coronavírus no Brasil, que já tem 71.886 infectados em todo o País e vitimou 5.017 pessoas, sendo 474 óbitos confirmados nas últimas 24h.

O Datafolha ouviu na segunda-feira (27) por telefone 1.503 pessoas em todos os estados. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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