Saúde

EUA ultrapassa 1 milhão de casos de coronavírus, diz Johns Hopkins

Epicentro da epidemia americana está em Nova York, estado que, sozinho, registra quase um terço dos casos declarados em todo o país

Mulher vestindo máscara caminha no parque Prospect, no Brooklin, em Nova York - Foto: Stephanie Keith/Getty Images/AFP
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O número de contágios confirmados por coronavírus nos Estados Unidos ultrapassou 1 milhão nesta terça-feira 28, de acordo com o balanço da Universidade Johns Hopkins. Com isso, o país é o que tem mais infectados no mundo, precisamente 1.002.498, e o maior número de vítimas fatais, 57.200 pessoas. O epicentro da epidemia americana está em Nova York e só este estado da costa leste registra quase um terço dos casos declarados em todo o país.

Depois dos Estados Unidos, o segundo país com mais casos reportados é a Espanha, com mais de 210 mil pacientes infectados, seguida de Itália e França. Até esta terça-feira, a Europa totalizava mais de 1,4 milhão de casos, segundo contagem da AFP.

Os Estados Unidos justificam o grande número de casos registrados por uma política de detecção amplamente incrementada, com mais de 5,6 milhões de testes realizados, segundo a Universidade Johns Hopkins.

O presidente Donald Trump destacou na segunda-feira que os Estados Unidos realizaram “mais que o dobro de testes do que qualquer outro país”. O número de casos novos “nas regiões de Nova York, Nova Orleans, Detroit, Boston e Houston está diminuindo (…) e vemos muito poucos [lugares] com novos focos da doença.”

Embora os Estados Unidos sejam o país que mais testes realizou em valores absolutos proporcionalmente à sua população, mais de uma dezena de países está se saindo melhor em termos de detecção, com destaque para a Islândia, mas também Itália, Espanha e Bélgica, segundo o site Our World in Data, que compila informações de todo o mundo.

A China, onde a epidemia começou em dezembro e país mais populoso do mundo, registra apenas cerca de 83 mil casos de covid-19, mas esta cifra é, segundo várias fontes, muito subestimada, e Washington acusa abertamente Pequim de maquiar para baixo seu balanço.

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