Sociedade
Caçada ao ‘serial killer’ de Brasília chega ao 9º dia e Força Nacional entra em cena
Vinte agentes serão enviados para apertar ainda mais o cerco a Lázaro Barbosa


A Força Nacional de Segurança deve encaminhar mais 20 agentes para compor a força tarefa que busca há 9 dias por Lázaro Barbosa, o ‘serial killer’ de Brasília. A ajuda foi oferecida por telefone pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, ao secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda. A informação é do jornal Metrópoles.
O foco das buscas se deslocou do povoado de Edilândia para um região próxima, na BR-070, onde Lázaro teria sido avistado na noite de quarta-feira. A região que agora concentra as buscas é próxima ao local onde o pai de Lázaro mora.
Entenda o caso
Lázaro é o principal suspeito de assassinar brutalmente quatro pessoas de uma mesma família no Distrito Federal na quarta-feira 9. Após os crimes, fugiu para Goiás, onde vem sendo procurado.
No caminho de DF à Goiás, o ‘serial killer’ de Brasília, como está sendo chamado, cometeu vários crimes e atos violentos. Em 9 dias de fuga, ele já invadiu dezenas de propriedades, manteve diversos reféns, atirou em três caseiros, roubou e incendiou veículos, trocou tiros com a polícia e com fazendeiros e baleou um agente na cabeça.
Nas buscas ao criminoso estão envolvidos centenas de policiais de diversas forças de segurança estaduais e federais. Cães farejadores, três helicópteros e drones também estão sendo usados.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.