Sociedade

Buscas por helicóptero desaparecido em SP entram no quarto dia

Aeronave desapareceu no 31 de dezembro enquanto sobrevoava o litoral norte paulista com quatro pessoas

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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A Força Aérea Brasileira (FAB) entrou, nessa quinta-feira 4, no quarto dia de buscas pelo helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no último dia 31, enquanto sobrevoava o litoral norte de São Paulo.

A aeronave, que deixou a capital com destino a Ilhabela, interrompeu o contato desde antes da virada do ano.

Nela, estavam o piloto, Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, Raphael Torres, Letícia Sakumoto – ambos de 20 anos – e Luciana Rodzewics, mãe de Letícia.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o piloto já recebeu mais de 17 autos de infração e chegou a ter a licença cassada.

O helicóptero também não tinha autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para prestar serviço de táxi aéreo, segundo as investigações.

Os investigadores trabalham com a hipótese de que o helicóptero estaria entre a Serra do Mar e Caraguatatuba. A região é de floresta densa.

Inicialmente, os sobrevoos pela região estavam previstos para começarem às 7h30, mas o avião da Força Aérea Brasileira decolou somente por volta das 10h20 devido às condições meteorológicas.

Na quarta-feira 3, a FAB informou que já cumpriu cerca de 24 horas de buscas pelo helicóptero desaparecido. A área total das buscas é de 5 mil quilômetros quadrados e as buscas serão retomadas ainda nesta manhã de quinta-feira.

Segundo os investigadores, o piloto chegou a fazer um pouso de emergência em uma área de mata, mas levantou voo novamente.

Antes de o helicóptero decolar novamente, uma das passageiras, Letícia, enviou um vídeo ao namorado relatando as más condições de tempo para o voo.

No vídeo, a passageira explica que o piloto tinha decidido abortar a viagem e retornar para São Paulo.

Às 14h42, o piloto entrou em contato com o heliponto no qual iria pousar e relatou que estava com dificuldades para cruzar a serra.

Às 14h49, o piloto disse que ainda procurava um ponto com céu limpo para subir com o equipamento e passar da camada de nuvens. Pouco mais de cinco minutos depois, Cassiano diz que tentaria “ir por cima”.

Por volta de 15h13, o operador do heliponto voltou a tentar contato com a aeronave, mas não houve retorno.

O último registro da aeronave nos radares foi por volta de 15h, quando o helicóptero sobrevoava a Serra do Mar na altura da cidade de Caraguatatuba.

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