Economia

Pernambuco receberá R$ 13 bilhões dos R$ 30 bilhões de investimentos da Stellantis no Brasil

Da unidade de Goiana devem sair os primeiros carros híbridos a etanol da montadora, a partir do segundo semestre

Stellantis anuncia R$13 bilhões em investimentos para o Polo Automotivo Stellantis de Goiana - DIVULGAÇÃO/STELLANTIS
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Dos 30 bilhões de reais do novo ciclo de investimentos da Stellantis no Brasil, cerca de 13 bilhões irão para o Polo Automotivo em Goiana, no interior de Pernambuco. Desta unidade devem sair os primeiros carros híbridos a etanol produzidos em solo brasileiro pela montadora, a partir do segundo semestre.

Inaugurado em 2015, o polo é responsável pela produção de quatro dos principais modelos da companhia: Jeep Renegade, Jeep Compass, Jeep Commander e Fiat Toro.

A decisão foi anunciada nesta quinta-feira 25 pelo representante da Stellantis na América do Sul, Emanuele Capellanno, durante cerimônia na fábrica pernambucana. Ao lado da governadora Raquel Lyra (PSDB), o executivo apresentou um plano estratégico de investimentos para os próximos cinco anos.

Trata-se, segundo ele, de uma forma de consolidar “a liderança e expandir os negócios” da empresa na região. Os valores anunciados englobam lançamentos de produtos e melhorias nas fábricas, visando principalmente a uma redução nas emissões de CO2.

Ainda de acordo com Capellano, todas as fábricas brasileiras receberão uma parte dos 17 bilhões de reais restantes, mas ele não detalhou o valor a ser destinado a cada uma delas. “Hoje é o dia de falarmos só de Goiana”, pontuou. A Stellantis também tem fábricas de veículos em Betim (MG), berço da marca Fiat no País, e em Porto Real (RJ), berço da Peugeot Citroën.

A jornalistas, o executivo destacou que o investimento na unidade em Pernambuco tem o objetivo de atrair novos investidores para o entorno da linha de montagem. Atualmente, cerca de 40 empresas da região participam do fornecimento de componentes para a companhia, mas a Stellantis tenta chegar a 100.

Capellano não projetou quanto tempo será necessário para atingir a meta, mas o intuito é alçancar esse número até 2032, ano em que empresas do setor automotivo instaladas no Norte e Nordeste devem deixar de receber incentivos fiscais, de acordo com as regras da reforma tributária.

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