Sociedade
Assalto em Criciúma: Polícia prende suspeitos de participação em roubo
Na madrugada de terça-feira 1, cerca de 30 pessoas encapuzadas causaram terror na cidade ao roubar o cofre de uma agência do Banco do Brasil
A Polícia Rodoviária Federal prendeu, na quarta-feira 2, cinco suspeitos de participar do roubo a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma.
No inicio da tarde, de acordo com o portal G1, dois deles foram encontrados em um viaduto da BR-116 em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Eles foram levados até o Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil, na capital.
Os outros três suspeitos foram localizados entre a divisa de Torres, no Litoral Norte gaúcho, e Passo de Torres, já em Santa Catarina. A delegacia de polícia de Araranguá, localizada a cerca de 35km de Criciúma, recebeu esses suspeitos.
Uma mulher de 31 anos também foi presa em São Paulo suspeita de participação.
Na madrugada de terça-feira 1, cerca de 30 pessoas encapuzadas causaram terror na cidade ao roubar o cofre de uma agência do Banco do Brasil. Funcionários foram feitos reféns, vias foram bloqueadas e disparos com armas de grosso calibre foram efetuados durante a madrugada.
Duas pessoas ficaram feridas: um policial militar e um vigilante. O ataque durou mais de uma hora e a Prefeitura pediu ajuda a batalhões de municípios vizinhos e também para cidades do Rio Grande do Sul.
Violência é mais um caso de terrorismo urbano, avalia professor
O episódio em Criciúma é parte de um fenômeno que o professor Rafael Alcadipani, professor da FGV e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública tem chamado de terrorismo urbano. “São quadrilhas especializadas. O PCC aluga as armas.”
O alvo preferencial desses roubos cinematográficos são as médias cidades. Houve crimes do tipo em Botucatu, Ourinhos e Araraquara, no interior de São Paulo, e também nas regiões Norte e Nordeste.
Para Alcadipani, o caso escancara um grave problema de segurança pública: a falta articulação entre as polícias. O corporativismo e a desconfiança mútua, somada e a falta de liderança do governo, dificultam ações conjuntas e troca de informações.
“O Brasil corre o risco de ter conflitos semelhantes aos da Colômbia no passado e do México atualmente. O crime organizado não está sob controle no Brasil. E só vamos controlá-lo quando houver integração.”
Caso no Pará
Na madrugada de quarta-feira 2, uma quadrilha tomou as ruas da cidade de Cametá, no Pará, a 235 km de Belém para efetuar um assalto em uma agência bancária local.
A ação deixou uma pessoa morta, segundo o prefeito da cidade, Waldoli Valente (PSC).
A quadrilha deixou a cidade por volta de 1h30. Segundo a Polícia Militar, na fuga, o grupo usou carros e barcos – a cidade fica às margens do Rio Tocantins. Ainda não se sabe o que foi levado.
O governador do estado, Helder Barbalho (MDB), utilizou as redes sociais para afirmar que já estaria em contato com a cúpula de segurança pública do estado para resolver a situação.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.