Política

Valdemar destoa de Bolsonaro e responde a perguntas da PF sobre trama golpista

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres também rompeu o silêncio, segundo sua defesa

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Evaristo Sá/AFP
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A defesa do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, informou que ele respondeu a todas as perguntas durante um depoimento à Polícia Federal, em Brasília, nesta quinta-feira 22. A oitiva aconteceu no âmbito do inquérito sobre a articulação de um golpe de Estado em 2022.

Além de Valdemar, mais de 20 investigados no caso foram chamados a prestar esclarecimentos à PF. O depoimento do dirigente do PL durou mais de duas horas.

As investigações miram um grupo que planejava reverter o resultado da eleição presidencial por meio de um golpe de Estado. Estão na mira, entre outros, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), militares e ex-ministros.

Em nota divulgada após o depoimento, o advogado Marcelo Bessa evitou detalhar a oitiva e as acusações contra Valdemar.

Quem também respondeu às perguntas da PF, de acordo com seu advogado, foi o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

A atitude destoa da estratégia adotada por Bolsonaro e outros investigados, a exemplo dos generais Walter Braga Neto e Augusto Heleno, que permaneceram em silêncio. A alegação dos respectivos advogados é que, sem acesso à íntegra da delação do tenente-coronel Mauro Cid, seus clientes não teriam plenas condições de defesa.

Os depoimentos foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal como um desdobramento da Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro. Valdemar foi alvo de busca e apreensão durante a batida policial, mas acabou detido após agentes da PF encontrarem uma arma de fogo com registro vencido em sua residência.

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