TSE resiste a ampliar prazo, e entraves políticos ameaçam federações partidárias nas eleições

Justiça Eleitoral resiste em ampliar a data-limite para a formalização das alianças; divergências das siglas em palanques e dificuldade para conciliar interesses locais têm esfriado acordos

O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

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Diante de impasses políticos entre as legendas e de resistências na Justiça Eleitoral em ampliar o prazo para sua formalização, cresce a possibilidade de que nenhuma federação partidária saia do papel para as eleições deste ano. A dificuldade para conciliar interesses locais e nacionais alcança todas as negociações em curso hoje. Estão empacadas as conversas de PT e PSB, a mais avançada delas; entre PSDB e Cidadania; assim como os diálogos de PDT, Avante e Rede; e PCdoB, PV, PSOL.

Nesse tipo de aliança, os partidos precisam permanecer unidos e agir como um só por pelo menos quatro anos. A união vale para a atuação nos Legislativos e nas campanhas eleitorais em todo o país.

— Com toda sinceridade, acho a federação uma complexidade muito difícil de se concretizar. São 27 unidades da federação. E é muito difícil conciliar. Neste momento, está todo mundo conversando com todo mundo. Já falei com Cidadania, Rede, Avante, mas cada estado é uma fotografia — resume o presidente do PDT, Carlos Lupi.

No caso dos pedetistas, há problemas na composição com a Rede. Dirigentes da legenda, as ex-senadoras Heloísa Helena e Marina Silva defendem o apoio a Ciro Gomes (PDT) na corrida presidencial. Elas enfrentam a resistência do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), favorável à candidatura do ex-presidente Lula (PT).

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