TRF-4 nega pedido de Lula para afastar desembargadores no caso do sítio

Os advogados de Lula acusam os desembargadores de falta de imparcialidade no caso do Sítio de Atibaia

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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou, por unanimidade, o pedido da defesa do ex-presidente Lula para afastar os desembargadores no caso do sítio de Atibaia. O ex-presidente foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses de prisão.

Os defensores de Lula acusam os desembargadores João Pedro Gebran Neto e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz por falta de imparcialidade no caso. Eles julgarão os recursos do ex-presidente contra a condenação. A defesa de Lula também pediu o afastamento do procurador regional Mauricio Gotardo Gerum, que atua pelo MPF (Ministério Público Federal) nos processos.

Os argumentos da defesa no caso de Thompson é sobre a intervenção do desembargador em uma batalha de decisões , em um plantão de domingo, em julho de 2018, a respeito de um habeas corpus de deputados petistas que pediam a liberdade de Lula.

O então diretor-geral da polícia federal, Rogério Galloro, deu uma entrevista na época dizendo que o próprio Thompson ligou para ele determinando que não soltasse o petista. O desembargar negou que tenha feito essa afirmação via telefone.

Já sobre Gebran, a defesa de Lula contesta a suposta relação de amizade entre o desembargador e o ministro da Justiça, Sergio Moro. O ex-juiz federal comandou o processo do sítio até outubro do ano passado e, depois dos vazamentos do site The Intercep Brasil, que mostram diálogos suspeito entre o magistrado e integrantes do Ministério Público, a defesa de Lula alega imparcialidade do atual ministro da justiça.


No processo sobre o sítio de Atibaia, o ex-presidente Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão em fevereiro deste ano pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

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