O presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça, Jorge Mussi, reforçou nesta terça-feira 19 sua confiança no processo eleitoral brasileiro e seu apoio ao Tribunal Superior Eleitoral.
Conforme o magistrado, o Estado Democrático de Direito, consagrado na Constituição Federal de 1988, requer a defesa desse sistema, sem que jamais tenha havido evidência concreta de fraude, e a rejeição, por todas as instituições do Estado, de qualquer tentativa de desacreditá-lo.
A manifestação de Mussi ocorre um dia após o presidente Jair Bolsonaro reunir embaixadores para repetir mentiras sobre as urnas eletrônicas.
Mais cedo, o presidente do STF, Luiz Fux, reiterou ao presidente do TSE, Edson Fachin, “confiança total na higidez do processo eleitoral e na integridade dos juízes que compõem o TSE”.
Diz ainda nota divulgada pelo Supremo: “Em nome do STF, o ministro Fux repudiou que, a cerca de 70 dias das eleições, haja tentativa de se colocar em xeque mediante a comunidade internacional o processo eleitoral e as urnas eletrônicas, que têm garantido a democracia brasileira nas últimas décadas”.
O mundo político também reagiu nesta terça. Deputados de PT, PSOL, Rede, PCdoB, PSB, PV e PDT protocolaram no STF uma notícia-crime contra Bolsonaro por supostos crimes cometidos na reunião. No documento, os parlamentares acusam o ex-capitão de crime contra as instituições democráticas, de responsabilidade, de propaganda eleitoral antecipada e de ato de improbidade administrativa.
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