Justiça

STF forma maioria para arquivar denúncia contra ‘quadrilhão do MDB’ no Senado

Para o relator do caso, Edson Fachin, a acusação da PGR não trata da participação individualizada dos denunciados

O ministro Edson Fachin, do STF. Foto: Sergio Lima/AFP
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A maioria do Supremo Tribunal Federal se manifestou, nesta segunda-feira 14, pelo arquivamento de uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República em 2017, na esteira da Lava Jato, contra integrantes de um suposto “quadrilhão do MDB” no Senado. O julgamento acontece no plenário virtual da corte.

A ação tinha como alvos os senadores e ex-senadores emedebistas Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO), Jader Barbalho (PA), Edison Lobão (MA) e José Sarney (MA), além do tucano Sérgio Machado (CE), por um suposto esquema de arrecadação de propina relacionada a contratos com a Petrobras e a Transpetro.

No ano passado, porém, a vice-PGR Lindôra Araújo recuou e recomendou a rejeição da denúncia oferecida por Rodrigo Janot, então procurador-geral. Para ela, há “falta de lastro probatório mínimo indispensável para a instauração de um processo penal em face dos referidos denunciados”.

Durante seu voto pelo arquivamento, o relator do caso, Edson Fachin, sustentou que a acusação não trata da participação individualizada dos denunciados na suposta organização criminosa e leva em consideração apenas a colaboração premiada firmada por Sérgio Machado.

Já seguiram o entendimento de Fachin:

  • Cristiano Zanin
  • Luiz Fux
  • Dias Toffoli
  • Cármen Lúcia
  • Alexandre de Moraes

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