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Sonia Guajajara é confirmada como ministra do novo Ministério dos Povos Originários

A deputada federal Sonia Guajajara (PSOL) foi confirmada como a primeira ministra do novo Ministério dos Povos Originários. O anúncio oficial, feito pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deverá ainda nesta quinta-feira 29, no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília. Nas […]

Sonia Guajajara. Foto: Reprodução Mídia Ninja
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A deputada federal Sonia Guajajara (PSOL) foi confirmada como a primeira ministra do novo Ministério dos Povos Originários. O anúncio oficial, feito pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deverá ainda nesta quinta-feira 29, no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília.

Nas redes sociais, Sonia comemorou a nomeação que inaugura o novo ministério: “Sinto muito honrada e feliz com a nomeação de Ministra. Mais do que uma conquista pessoal, está é uma conquista coletiva dos povos indígenas, um momento histórico de princípio de reparação no Brasil. A criação do Ministério é a confirmação do compromisso que Lula assume com nós”.

Ativista, ex-coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas (APIB) e deputada federal eleita por São Paulo, Sonia Guajajara é uma indígena maranhense que tem se destacado na luta pelos direitos dos povos originários e na defesa do meio ambiente. Ela é reconhecida internacionalmente pelas denuncias feitas à Organização das Nações Unidas (ONU),nas Conferências Mundiais do Clima (COP) e no Parlamento Europeu sobre as violações de direitos indígenas, especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro. Em maio, Sônia integrou a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo segundo a revista Time.

Agora, Sonia terá de abrir mão do mandato conquistado nas eleições de 2022 para assumir o cargo de Ministra.

OS DESAFIOS PELA FRENTE

A chefia do novo ministério promete não ser uma tarefa simples. Após quatro anos de governo Bolsonaro, a nova ministra terá de lidar com os desmontes nos órgãos de proteção aos povos originários, como a Funai, a estagnação completa das demarcações de terras e os crescentes conflitos em territórios de disputa, além do possível retorno do Marco Temporal.

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