Política

Silvio Almeida aciona AGU contra deputados bolsonaristas após ofensas em audiência

Sem provas, os parlamentares tentaram associar o ministro com facções criminosas

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Foto: Renato Araujo/Câmara dos Deputados
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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para pedir que o órgão processe os deputados bolsonaristas Gilvan da Federal e Marcos Pollon, ambos do PL.

Em dezembro, em audiência pública das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e Segurança Pública, os parlamentares tentaram associar o ministro com facções criminosas.

“Em seu pronunciamento, o parlamentar insinua a prática de fatos criminosos a mim, em clara ofensa a minha honra, especificamente como Ministro de Estado do Governo Federal”, diz o ministro no documento.

Na ocasião, Gilvan (ES) disse que o Ministério dos Direitos Humanos “tem ligação” com a facção criminosa e que o governo “bate palma” para bandido. Na mesma audiência, Marcos Pollon (MS) também insinuou que o ministro teria relação com a organização criminosa Comando Vermelho.

“O senhor, como advogado, tinha relações anteriores com o CV ou essas relações só se deram após sua posse como ministro?”, disse o parlamentar. A sessão foi encerrada por causa da confusão gerada pelas falas dos deputados.

A audiência foi convocada após o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania bancar a ida de Luciane Barbosa Farias, casada com o homem apontado como líder da facção Comando Vermelho no Amazonas.

A pasta, comandada por Almeida, disse que a indicação de Luciane foi feita pelo Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Amazonas.

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