Política

Sem provas, Monark volta a lançar desconfiança sobre a eleição em depoimento à PF

O influenciar disse, também, não ter incentivado atos golpistas após a derrota de Jair Bolsonaro

Reprodução
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O influenciador Bruno Aiub Monteiro, conhecido como Monark, afirmou nesta quinta-feira 29 à Polícia Federal ter “desconfiança” sobre o processo eleitoral no Brasil, embora não tenha apresentado provas para sustentar as alegações. Ele disse, também, não ter incentivado atos golpistas após a derrota de Jair Bolsonaro. Trechos da oitiva foram revelados pela TV Globo.

Questionado se acredita que o Tribunal Superior Eleitoral teria praticado – conforme suas palavras – uma “maracutaia” em 2022,  “respondeu que acredita que, dado o contexto de como ocorreram as eleições, desconfia que não houve transparência” e “que não tem certeza de que houve fraude, mas como cidadão tem essa desconfiança”.

Monark ainda declarou à PF ser “falso o incentivo à invasão ao Congresso e aos prédios públicos”, em 8 de Janeiro. Disse, conforme a transcrição, “que não estimulou a manifestação e afirma que suas falas no tweet sobre a manifestação foram apenas sentindo empatia pelos sentimentos de revolta que alguns manifestantes demonstravam”.

Em 21 de junho, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal ouvisse o influenciador no prazo de dez dias.

Monark também teve seus perfis no Twitter, no Rumble, no Discord e no Telegram suspensos por ordem do magistrado. No despacho, Moraes ainda o proibiu de voltar a publicar informações falsas sobre os tribunais e fixou multa diária de 10 mil reais em caso de descumprimento.

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