Política

Secretário de Segurança Pública de SP defende ‘diálogo’ para desmobilizar acampamentos ilegais

Guilherme Derrite, um ex-PM, disse que ‘os manifestantes em São Paulo estão realizando suas manifestações de forma pacífica’ e que ordem dada pelo ministro Moraes será cumprida

O secretário de segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite . Foto: Wesley Amaral/Câmara dos Deputados
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O secretário de segurança pública de São Paulo, Guilherme Muraro Derrite, declarou em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira 9 que vai priorizar o diálogo na desmobilização dos acampamentos ilegais bolsonaristas no estado, e que não pretende usar a força.

“A gente vai, através do diálogo, informar os manifestantes que existe a ordem judicial de desmobilização dos acampamentos. Então, isso vai acontecer”, afirmou o secretário, que é ex-policial militar.

“Nós temos 24 horas para que essa ordem judicial seja cumprida e ela será cumprida com a maior tranquilidade possível, justamente por ter a certeza de que os manifestantes em São Paulo estão realizando suas manifestações de forma pacífica”, complementou, citando a ordem judicial do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para a desmobilização dos acampamentos ilegais.

Ainda durante a entrevista, Derrite disse que a manifestação em São Paulo ‘não guarda relação com o que o ocorreu em Brasília’. Durante a entrevista, o secretário citou pelo menos 34 acampamentos ilegais bolsonaristas espalhados pelo estado.

Na manhã desta segunda, bolsonaristas atearam fogo em entulhos e pneus na Marginal Tietê, na altura da Ponte dos Remédios, bloqueando o fluxo a motoristas. Horas depois, a Polícia Militar informou que a via foi toda liberada após negociação com os golpistas. Na tarde de ontem, um grupo de manifestantes antidemocráticos fechou parcialmente a avenida 23 de Maio, próximo ao parque Ibirapuera, na zona sul da capital. O local foi liberado por volta das 17h30.

Ainda no domingo, o secretário publicou em suas redes sociais que o ‘direito à livre manifestação’ não poderia ser utilizado para cometer ‘atos de vandalismo’.

Mais cedo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que ‘manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos”, escreveu. ‘Não admitiremos isso em SP!”, completou.

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