Política
Renan Filho assume os Transportes e estabelece expansão da malha ferroviária como prioridade
Na solenidade, em Brasília, o novo ministro também criticou as atuais condições da malha rodoviária
O ministro dos Transportes, Renan Filho, assumiu o cargo nesta terça-feira 3, durante uma cerimônia em Brasília.
O último ministro da Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Sampaio, participou da solenidade de transmissão do cargo, prática incomum na gestão do ex-capitão.
Em seu discurso, Renan Filho defendeu como prioridade de sua pasta a expansão da malha ferroviária do País.
“Com objetivo de trazer mais segurança para motoristas e suas famílias, vamos cada vez mais tirar a carga pesada das rodovias e passá-la para os trilhos”, afirmou. A pasta terá uma secretaria diretamente responsável pela política ferroviária.
Na solenidade, o novo ministro ainda criticou as atuais condições da malha rodoviária.
“Segurança viária será prioridade: salvaremos vidas”, prosseguiu. “Seja duplicando estradas de alta demanda, criando as terceiras faixas, ou aprimorando a sinalização e revitalizando as rodovias.”
Renan também se comprometeu a apresentar em até duas semanas um plano de ação para os primeiros 100 dias de sua gestão nos Transportes.
Formado em Economia pela Universidade de Brasília, o novo ministro é filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Elegeu-se prefeito de Murici, a 55 quilômetros de Maceió, duas vezes, em 2004 e em 2008. Também foi deputado federal entre 2011 e 2015, quando deixou o cargo para assumir o Governo de Alagoas.
Em 2022, Renan Filho renunciou ao governo estadual para disputar uma vaga no Senado. Ele foi eleito com cerca de 804 mil votos, mas não assumirá o cargo. Em seu lugar, chegará à Casa Alta o empresário Fernando Farias (MDB).
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.