Editorial

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QI em baixa

De súbito, o governo se dispõe a uma faxina profunda e um raio de sol ilumina o cenário

Ao sair do depoimento prestado na PF, Bolsonaro mais uma vez engana seu povo – Imagem: Ton Molina/AFP
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Só falta saírem os ratos do bueiro da capa, a começar pelas ratazanas da política e os figurões da casa-grande, sem esquecer dos frequentadores das redes sociais, na emissão e na recepção. Enfim, os responsáveis pelo atraso brasileiro cada vez mais escancarado à luz de qualquer análise desabrida e honesta. O tempo galopa e os dados, os números do retrocesso, apontam inexoravelmente para a desgraça, a fermentar de um tempo a outro.

Somos o segundo país mais desigual do mundo, de acordo com um estudo do Banco Mundial, e ainda o segundo, ao sabor do mesmo enfoque, de um relatório publicado pelas Nações Unidas em 2019. No primeiro caso, somos ultrapassados apenas pela África do Sul, país do ­Apartheid e, no outro, pelo Catar, campeão mundial em concentração de renda. Para a turba dos xeques médio-orientais também perdemos no confronto: 1% da população brasileira concentra 28,3% da renda total do País, enquanto, por lá, o 1% privilegiado embolsa 29% da renda.

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