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PT ainda tenta selar uma aliança no primeiro turno com o PSD de Kassab

Os petistas ofereceram abrir mão da cabeça de chapa na Bahia em favor de Otto Alencar

Na Bahia, Wagner abriria espaço para o conterrâneo Alencar? (Foto: ALESSANDRO DANTAS/PT NA CÂMARA)
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Lula é o favorito às eleições de outubro. O porcentual dos eleitores que se declaram decididos ou que cogitam votar no ex-presidente lhe garante uma boa margem, apesar de, platitude das platitudes, ser cedo demais para cantar vitória. O petista é, portanto, o maior polo de atração da política nacional, embora não o único. Nestes meses de negociações que antecedem a ida de milhões de brasileiros às urnas, Gilberto Kassab, presidente do PSD, desfila pelos salões da política nacional como um príncipe no baile. Em princípio, todos querem o apoio de Kassab ou sua “neutralidade” e Kassab não fecha as portas para ninguém. Ora insinua a possibilidade de um acordo com Lula no primeiro turno, que poderia decidir a fatura sem uma segunda volta, ora garante que o partido terá candidatura própria. Em qual das versões acreditar?

O PSD tem 35 deputados federais, 11 senadores e ambição de dobrar o número de parlamentares na Câmara a partir da próxima legislatura, o que conferiria à legenda um papel quase tão decisivo na governabilidade quanto o do MDB dos áureos tempos. A dúvida de Kassab é elementar: para alcançar o objetivo, o melhor seria se aliar ao favorito o mais cedo possível ou deixar os acordos para um eventual segundo turno? Nos últimos dias, o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo corteja o tucano Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul derrotado nas prévias do PSDB pelo colega João Doria. Leite poderia se tornar o “boi de piranha” que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se recusa a ser.

Os petistas ofereceram abrir mão da cabeça de chapa na Bahia em favor de Otto Alencar

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