Política

PSOL anuncia oposição ao candidato de Tarcísio de Freitas na Alesp

A bancada estadual do partido afirmou que a Casa ‘não pode estar na mão do bolsonarismo e ser refém do governo’

O deputado André do Prado (PL) é favorito de Tarcísio de Freitas para a Alesp. Foto: Reprodução/Instagram
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A bancada do PSOL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) decidiu que não apoiará nenhum nome ligado ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o comando da Casa.

Em nota, os deputados estaduais da legenda afirmaram que a Alesp “não pode estar na mão do bolsonarismo e ser refém do governo Tarcísio”.

“O Legislativo precisa cumprir seu papel independente, fiscalizador e propositivo em relação ao governo estadual, compromissado apenas com a defesa dos direitos do povo que nos elegeu e dos serviços públicos do estado”, diz o texto. “A bancada do PSOL não votará em nenhuma candidatura ligada ao governo Tarcísio e ao bolsonarismo para a presidência”.

favorito na disputa é o deputado André do Prado (PL), do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliado do governador.

“Para nós, o combate à extrema-direita segue sendo prioridade, no Brasil e em São Paulo”, acrescenta o PSOL. “Não assinaremos embaixo de uma candidatura que vai facilitar a privatização da SABESP, defender a anistia aos golpistas e manter a Alesp subordinada ao governo estadual. A oposição não pode votar no partido de Bolsonaro”.

A legenda diz que o objetivo é  “construir coletivamente um programa e uma candidatura independentes”.

Posição do PT

O PT de São Paulo abriu na semana passada as discussões formais entre os deputados eleitos sobre a votação que decidirá o novo presidente da Assembleia Legislativa. O partido pretende manter um nome na 1ª secretaria da Assembleia, o cargo que vem logo abaixo do presidente. Três petistas disputam a candidatura ao posto.

A CartaCapital, a deputada estadual Márcia Lia, líder do PT na Alesp, diz que ocupar a 1ª secretaria é um direito do partido, por conta do número de deputados da bancada: são 19 parlamentares da federação, mesma quantidade que o PL conseguiu eleger em 2022.

A participação na mesa diretora, sustenta ela, não comprometerá o caráter crítico do partido ao governo estadual. A parlamentar argumenta que a legenda ocupou o mesmo cargo nos governos do PSDB, quando os tucanos também dirigiram a assembleia, e mesmo assim os petistas não evitaram o enfrentamento.

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