Política

Presidente do PDT diz que Ciro pode ser candidato a governador em 2026

A sugestão de André Figueiredo ocorre em meio ao racha entre Ciro e o senador Cid Gomes pelo comando da sigla no Ceará

Presidente do PDT diz que Ciro pode ser candidato a governador em 2026
Presidente do PDT diz que Ciro pode ser candidato a governador em 2026
Reprodução/Twitter Ciro Gomes
Apoie Siga-nos no

O deputado federal André Figueiredo (CE), presidente em exercício do PDT, disse ver com naturalidade uma eventual candidatura do ex-ministro Ciro Gomes ao governo do Ceará em 2026. A declaração foi concedida em meio ao racha entre Ciro e  o senador Cid Gomes pelo comando da sigla no estado.

“Ele sendo candidato a governador torna cada vez mais uma disputa aqui no Ceará bem interessante”, afirmou Figueiredo à Folha de S.Paulo.

Uma eventual candidatura do ex-ministro passou a ser ventilada entre aliados em meio ao risco de debandada de parlamentares e prefeitos da legenda. Seria uma forma de compensar prováveis perdas em função do racha no Ceará.

Dos cinco deputados federais pelo PDT cearense, quatro tentam deixar o partido – a exceção é Figueiredo. Na Assembleia Legislativa, o partido pode perder 10 dos 13 representantes.

No radar, segundo Figueiredo, ainda está a possibilidade de Ciro ser candidato a deputado federal, a senador ou até a presidente.

“O Ciro sendo deputado federal ajuda a fazer uma grande bancada. Ele elegeu 16 em 2006. Realidades diferentes, mas ele ajuda a fazer uma grande bancada”, destacou.

O imbróglio na legenda tem como pano de fundo a briga entre os irmãos Ferreira Gomes e envolve, entre outros pontos, discordâncias sobre a estratégia de se aliar ou não ao PT nas eleições municipais de 2024. A crise, porém, se intensificou no ano passado, devido a divergências em torno da corrida ao governo cearense.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo