Política

PL das Fake News: Presidente do Google alega que a empresa busca evitar regulação ‘perversa’

Em maio, o STF abriu um inquérito contra diretores do Google e do Telegram por campanha abusiva contra o projeto de lei

Imagem: iStockphoto
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O presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, afirmou nesta terça-feira 27 não ser contrário a uma regulação das plataformas digitais, mas disse querer evitar uma legislação “perversa para todos”.

Em maio, o Supremo Tribunal Federal abriu um inquérito contra diretores do Google e do Telegram por campanha abusiva contra o PL das Fake News.

“É importante dizer o seguinte: o Google não é contra a regulação”, alegou Coelho nesta terça. “O Google se coloca sempre na posição de diálogo para melhorar uma regulação para que ela não seja aparentemente boa e venha a ser perversa para todo mundo. Essa é a nossa ideia.”

As declarações foram concedidas durante o evento anual Google for Brasil.

Coelho declarou que o Google mantém contato com a Agência Nacional de Telecomunicações, o governo federal e o relator do PL das Fake News, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), em busca de uma regulação “que seja boa para todo mundo”.

No início de maio, o Google foi obrigado pelo governo a sinalizar como publicidade um material que criticava o PL. Na sequência, a Procuradoria-Geral da República defendeu a abertura de um inquérito ao ser provocada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O ministro do STF Alexandre de Moraes acatou o pedido, encaminhou os autos à Polícia Federal e estabeleceu o prazo de 60 dias para a apuração. A corporação deverá preservar todas as publicações mencionadas na notícia-crime e tomar o depoimento dos responsáveis pelas big techs.

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