PF prende no Paraguai blogueiro condenado por ataque a bomba em aeroporto do DF

O bolsonarista já havia sido preso em 2021 por incentivar atos antidemocráticos, mas foi solto pouco tempo depois

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Apoie Siga-nos no

Foragido desde janeiro, o blogueiro Wellington Macedo de Souza, condenado por envolvimento na tentativa de explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado, foi preso no Paraguai. O bolsonarista foi detido nesta quinta-feira 14 em Cidade do Leste, durante uma ação conjunta da Polícia Nacional do Paraguai e da Polícia Federal.

A expectativa é que Wellington Macedo seja entregue às autoridades brasileiras ainda nesta quinta na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu, no Paraná, à cidade paraguaia.

O bolsonarista já havia sido preso em 2021 por incentivar atos antidemocráticos, mas foi solto pouco tempo depois. Desde então, cumpria prisão domiciliar e utilizava tornozeleira eletrônica. Isso, no entanto, não o impediu de articular a tentativa de explodir o artefato e de frequentar o acampamento montado por apoiadores de Bolsonaro em frente ao QG do Exército em Brasília.

Ele quebrou a tornozeleira eletrônica dois dias após o episódio da bomba e, mesmo considerado foragido da Justiça, tentou entrar na cerimônia de posse do presidente do Paraguai, Santiago Peña. O explosivo foi colocado em um caminhão de combustíveis, mas o motorista do veículo identificou a carga desconhecida antes que o material fosse detonado.

Os outros dois condenados pela tentativa de atentado – George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues – permanecem presos.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.