Política

As primeiras pistas de Lewandowski sobre como será sua gestão no Ministério da Justiça

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal foi escolhido pelo presidente Lula para substituir Flávio Dino; oficialmente, o trabalho começará no dia 1º de fevereiro

O presidente Lula e o novo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Foto: Sergio Lima/AFP
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Menos de vinte e quatro horas após ser anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, já deu sinais de quais serão suas prioridades no comando da Pasta.

Para o novo ministro, o ponto focal da gestão será a melhora da segurança pública. O tema é justamente o mesmo apontado por juristas como o maior desafio do ex-membro do Supremo Tribunal Federal ao aceitar o convite para substituir Flávio Dino.

Combate permanente e rigoroso à criminalidade, sob todas as suas formas, com respeito à Constituição e às leis”, pontuou Lewandowski ao site G1 nesta quinta-feira 11.

O ex-integrante do Supremo Tribunal Federal ainda considerou que, apesar da presença das facções criminosas no Brasil, o País conta com “instituições fortes e respeitadas”, capazes de combater à criminalidade.

Além disso, Lewandowski adiantou, em conversa rápida com a GloboNews, que pretende aumentar as atividades de inteligência e a coordenação entre as polícias para garantir mais eficiência contra às facções.

“A segurança pública merecerá especial atenção do Ministério da Justiça sob minha gestão, que deverá expandir as atividades de inteligência e a coordenação entre as distintas autoridades policiais da União, estados e municípios para um combate mais eficaz, mais eficiente, à criminalidade organizada”, declarou Lewandowski ao canal de TV.

A posse de Lewandowski para a chefia do Ministério da Justiça está prevista para o próximo dia 1º de fevereiro.

O Ministério da Justiça é um dos mais importantes do governo federal, principalmente pela capilaridade de suas ações e pelas áreas nas quais atua, envolvendo ações coordenadas de segurança em todo o País, o sistema penitenciário, a Polícia Federal, entre outros.

A área da segurança pública é visto por alas do governo federal como o maior desafio a ser enfrentado pela administração petista neste segundo ano do terceiro mandato de Lula no Planalto. Pela dimensão do ‘problema’, chegou-se a aventar uma separação do MJSP em dois, recriando uma nova cadeira dedicada apenas à segurança. A hipótese, no entanto, foi descartada por Lula com a chegada de Lewandowski.

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