Política

‘O candidato em SP será Haddad’, diz presidente estadual do PT em meio a ‘impasse’ com o PSB

Em entrevista a CartaCapital, Luiz Marinho declarou ainda que PT e PSB selaram uma aliança nacional em torno da candidatura de Lula

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O presidente do PT de São Paulo, o ex-ministro do Trabalho Luiz Marinho, afirmou nesta sexta-feira 21 que Fernando Haddad será o candidato do partido ao governo paulista neste ano.

Em entrevista ao canal de CartaCapital no YouTube, Marinho – que também presidiu a Central Única dos Trabalhadores – disse ainda que PT e PSB selaram, na quinta-feira 20, uma aliança em torno da candidatura de Lula à Presidência da República.

“Ontem teve uma reunião importante de lideranças do PT e do PSB. Formataram uma aliança nacional e ficou muito claro que o apoio ao presidente Lula está selado e que em alguns estados os partidos se apoiam mutuamente”, disse.

No entanto, os acordos sobre candidaturas a governos estaduais ainda têm de ser costurados.

“Em alguns estados estamos construindo candidaturas, como é o caso de São Paulo. Mas tenho certeza de que o candidato em São Paulo será o Fernando Haddad. Vamos consolidar esse processo com o PSB e o Haddad sendo o candidato a governador.”

Questionado sobre as negociações por uma chapa presidencial entre Lula e o ex-tucano Geraldo Alckmin, o ex-ministro, apesar de demonstrar ressalvas, avaliou ser provável a união.

“Eu não sou muito fã do currículo do Alckmin, mas eu tenho que observar como uma das possibilidades. Não está decidido ainda”, opinou. “Eu acho muito provável que o Alckmin seja o vice. O ideal era ter uma nova figura como o José de Alencar, mas não existe na praça.”

Marinho ainda ressaltou que a importância da discussão sobre a chapa não está no pleito, mas na governabilidade.

“O aceno ao Alckmin é um aceno de pensar em governo, não simplesmente nas eleições. Em tese, o presidente Lula não precisaria do Alckmin para o processo eleitoral, mas pode precisar de novas pessoas que aderem ao nosso programa para pensar em um governo com mais tranquilidade, sem dificuldade de aprovar as reformas que precisam ser feitas”, completou.

Assista à íntegra da entrevista:

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