Política

Mulheres e classes B e C estão entre os que mais rejeitam Bolsonaro

Pesquisa mostra ainda que o eleitor de 2º turno é o que desembarca primeiro do bloco de apoio ao presidente

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Em cinco meses de mandato, Jair Bolsonaro vem amargando sucessivas derrotas em pesquisas de aprovação. O mais recente revés foi comprovado pelo instituto Idea Big Data, cujos números foram publicados neste domingo 2 pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a pesquisa, aqueles eleitores que escolheram votar no capitão apenas no segundo turno – motivados, em tese, a evitar a volta do PT ao governo federal – são os que primeiro desembarcam do bloco de apoio a Bolsonaro. O principal motivo, de acordo com a pesquisa, é a continuidade da crise econômica e da alta taxa de desemprego no País.

Mulheres entre 25 e 40 anos, membros das classes B e C, não evangélicos e residentes em cidades com população superior a 200 mil habitantes nas regiões Norte e Nordeste são maioria no bolo dos que mais rejeitam o pesselista.

Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, para o economista e pesquisador Maurício Moura, que também é fundador do instituto Ideia Big Data, o desconhecimento das propostas do então candidato do PSL colaboram para o recuo no apoio ao presidente. Engrossam a debandada do bloco de apoio os sucessivos episódios polêmicos envolvendo governistas nas redes sociais e a falta de propostas para a geração de emprego e tirar a economia brasileira da crise.

“Muito do apoio que Bolsonaro teve no segundo turno foi mais por rejeição ao PT do que por identificação com a plataforma dele. Bolsonaro não expôs de maneira plena suas plataformas durante a campanha e muitos estão conhecendo só agora as propostas do presidente para diversas áreas”, disse Moura ao Estadão.

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