Toffoli pede vista e interrompe julgamento do STF sobre a descriminalização do porte de maconha

O ministro Kássio Nunes Marques, por sua vez, acompanhou Zanin e votou contra a proposta que está no Supremo desde 2015

Ministro Dias Toffoli participa da sessão plenária do STF. Foto: Carlos Moura/SCO/STF.

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O ministro Dias Toffoli pediu vista e interrompeu o julgamento contra a descriminalização do porte da maconha no Supremo Tribunal Federal. O recurso extraordinário está no Supremo desde 2015, e foi retomado na tarde desta quarta-feira 6.

Os ministros André Mendonça e Kássio Nunes Marques seguiram o voto do ministro Cristiano Zanin, que já havia se posicionado contra a mudança. Ambos alegam que a medida poderia causar problemas de saúde pública a nível nacional e o agravamento da criminalidade. 

Até o momento, o Supremo tem cinco votos favoráveis à descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. 

São eles, os ministros: 

  • Alexandre de Moraes;
  • Luís Roberto Barroso;
  • Edson Fachin;
  • Gilmar Mendes;
  • Rosa Weber (hoje aposentada);

Ainda faltam os votos dos ministros Dias Toffoli, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

O julgamento tem como o objetivo de definir se a pessoa pode portar maconha para uso pessoal e a quantidade que configura uso pessoal. No entanto, a votação foi interrompida diversas vezes para mais tempo para análise.


Assista:

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2 comentários

joao medeiros 6 de março de 2024 20h30
Muito estranha está lógica espiritual de defender indivíduos sem nenhum escrúpulo, que fazem da política um meio de empoderar criminosos e genocidas, justificando a omissão das políticas públicas no combate a prevenção de catástrofe, mudanças climáticas, doenças, em nome do crescimento econômico de poucos bilionários, com conservadorismo para a manutenção do poder a nível nacional e mundial.
ANTONIO DE VASCONCELOS LIMA 7 de março de 2024 02h51
ESse partido deve ainda ser cassado por ser UM DOS TENTADORES DO GOLOE COBTRA A DEMOCRACIA

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