Política

Longe do golpismo, desfile do 7 de Setembro tem clima tranquilo

Lula reforçou que o Dia da Independência “não será um dia de ódio, nem de medo, e sim de união”

Presidente Lula participou do desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Se distanciando dos eventos golpistas do 8 de janeiro e da gestão anterior, o desfile de 7 de Setembro foi marcado pelo clima tranquilo e sem protestos.  Em seu primeiro desfile do novo mandato, o presidente Lula participou da celebração ao lado de autoridades.

Com o slogan “Democracia, soberania e união”,  o governo buscou transmitir uma mensagem de pacificação do país. A ideia é desvincular símbolos nacionais do bolsonarismo.

Ao todo, Lula já esteve em nove desfiles como presidente, contando seus dois primeiros mandatos e o este ano.Nesta quinta, Lula iniciou o desfile ao lado da primeira-dama, Janja, no Rolls Royce presidencial.

O presidente assistiu o desfile com o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).  O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e ministros de Estado também acompanharam o desfile.

Apenas seis ministros de Lula não participaram da cerimônia, sendo eles: Flávio Dino (Justiça), Fernando Haddad (Fazenda), Ana Moser (Esporte), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Carlos Lupi (Previdência).

O ministro-chefe da Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, considerou que o dia devolveu ao povo o 7 de Setembro como “uma data de toda a nação”. As instituições todas funcionando normalmente, para que a gente possa restabelecer o ambiente de normalidade no país. Essa é a mensagem que nós queremos transmitir para o povo brasileiro hoje”, disse.

No seu discurso na noite anterior, Lula reforçou que o Dia da Independência “não será um dia de ódio, nem de medo, e sim de união”.

A mensagem fez referência implícita ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, em 7 de Setembro de 2021, fez declarações com ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral.

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