Política
Lula leva Felipe Neto ao último programa na TV; Bolsonaro ataca Globo e artistas
O youtuber defendeu que optar pelo ex-presidente é ‘votar pela paz, pelo respeito, por um país mais justo e solidário’

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão para o primeiro turno termina nesta quinta-feira 29. Em caso de segundo turno, retornará no período entre 7 e 28 de outubro.
Esta quinta também é o último dia para candidatos promoverem reuniões públicas e comícios e utilizarem carros de som. Também é a oportunidade final para a realização de debates em emissoras de rádio e TV.
Lula (PT) decidiu abrir seu último programa no horário eleitoral com uma inserção narrada pelo youtuber Felipe Neto, que declarou voto no petista.
“Enquanto as armas deles são pistolas e fuzis, a nossa arma é o voto. E, nesta eleição, votar no Lula vai muito além de votar no candidato. É votar pela paz, pelo respeito, por um país mais justo e solidário. Falta pouco, muito pouco, para a gente começar um novo país”, diz o influencer na gravação.
O programa alterna a participação de eleitores e declarações de Lula. “Eu tenho 76 anos de idade, já vivi tudo o que um homem poderia viver na vida. Não tenho espaço para ódio, para vingança, para não acreditar que o amanhã vai ser melhor”, afirma o ex-presidente em um dos trechos.
Lula também diz que “a família quer mudar o Brasil” e deseja um país “mais justo e mais democrático, que garanta à família todo santo dia o café da manhã, o almoço, a janta, o emprego e o lazer”.
Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, iniciou seu último programa com ataques desferidos por uma apoiadora. Trata-se de uma tentativa de rebater o?feature=oembed" frameborder="0" allowfullscreen> massivo apoio de artistas à candidatura de Lula nas últimas semanas.
“A Rede Globo e os artistas precisam do Lula”, sugere uma mulher no vídeo. Na sequência, o ex-capitão insiste na ofensiva. “O outro lado tem artistas, a grande mídia, mentiras, propostas absurdas. Só promessas, e você sabe que a grande marca deles sempre foram a corrupção e o descaso para coma a família brasileira e para com as religiões.”
Adiante, Bolsonaro admite “falar palavrão”, mas alega não ser “ladrão”. Ele ainda lista supostos atos de sucesso de seu governo na economia, seguido por uma inserção a argumentar que “há quatro anos o gigante acordou, para jamais adormecer”.
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