Política

Lira defende MP das apostas esportivas: ‘O Brasil não pode abrir mão dessa receita’

Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizar que o projeto está ‘maduro’, o presidente da Câmara prometeu urgência na aprovação da medida

Lira defende MP das apostas esportivas: ‘O Brasil não pode abrir mão dessa receita’
Lira defende MP das apostas esportivas: ‘O Brasil não pode abrir mão dessa receita’
Foto: Fredy Uehara/LIDE
Apoie Siga-nos no

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira 24, que a Casa deve aprovar o mais rápido possível a pauta da regulamentação das apostas esportivas online, assim que o governo enviar o projeto de lei — que está parado na Casa Civil. 

“É claro que o Brasil não pode abrir mão dessa receita, é óbvio que as coisas acontecem no Brasil e todos enxergamos”, disse Lira à imprensa, após debate com empresariado, em São Paulo. “Eu acho que [o projeto] contribuirá muito Brasil, porque você regulariza, você oficializa, você gera emprego direto e você paga impostos”. 

A repercussão sobre a matéria surgiu com o escândalo envolvendo manipulação de resultados em jogos de futebol

Com a regulamentação, o Ministério da Fazenda estima arrecadar pelo menos 12 bilhões de reais.

Também nesta segunda-feira 24, o ministro Fernando Haddad, sinalizou novos passos para o destravamento do PL. 

“Está madura [a proposta]. Saíram inclusive os cargos, para montar a Secretaria de Regulação e Fiscalização. Então está na Casa Civil [a MP]”, disse Haddad, em Brasília.

Lira ainda mencionou aprovações a outras propostas de taxação sobre jogos, atualmente ilegais. “Tem bicho, bingo, cassino, todos os tipos de jogos que a Câmara já votou, a regulamentação está no Senado há mais de ano”, afirmou, em referência ao PL dos jogos de azar

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo