O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu prorrogar em uma semana os trabalhos na CPI que investiga o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Com isso, as atividades do colegiado devem terminar em 21 de setembro.
Inicialmente, os deputados teriam de finalizar os trabalhos amanhã, sem ter votado o relatório. O acordo foi costurado nesta quarta-feira 13, durante uma reunião entre a cúpula da CPI e Lira.
“Agora, é aproveitar esse tempo extra da melhor forma possível e entregar um relatório técnico e bastante fundamentado”, afirmou o presidente da comissão, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), após o encontro.
Integrantes da CPI chegaram a demonstrar o interesse de prorrogar os trabalhos por 60 dias. O avanço das negociações entre o Centrão e o governo Lula (PT), contudo, frustou os planos dos bolsonaristas.
Com a sobrevida, os deputados tentarão articular a aprovação do relatório produzido por Ricardo Salles (PL-SP). Conforme antecipou CartaCapital, o documento deve pedir o indiciamento do deputado petista Valmir Assunção (PT-BA) – outros dois assessores do parlamentar também podem ser alvo da comissão.
Na semana passada, a cúpula da CPI decidiu encerrar os trabalhos após a decisão do ministro Luís Roberto Barroso de cancelar o depoimento de servidores do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas.
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